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8.7.10

ok, como estou sem escrever desde 2007 e ninguém reclamou, entendi que meus comentários não agradaram. Mesmo assim, depois de 4 anos de paternidade, acho que estou pronto pra voltar. Só pra ficar claro, não parei de frequentar os restaurantes, apenas parei de escrever sobre eles.

13.5.07

ippon


O recém reformado Ippon (Ângelo Sampaio, 1651) tem, com certeza, um dos melhores rodízios de sushi e sashimi de Curitiba. A ampliação do mezanino deixou o ambiente menos acolhedor, o que deve melhorar com o fim das reformas. Já é possível ver que haverá quatro tatames privativos, opção que é rara em outros restaurantes. O atendimento não compromete e os novos garçons pareceram bem treinados. Não tem estacionamento nem valet, mas há vários estacionamentos na Dom Pedro. O rodízio é variado e saboroso. Começa-se pelas originais entradas de peixe branco ao molho de ostras, salmão ao molho teriaki, polvo com limão (tako) e gobô (raiz de bardana). Em seguida é servido um belo e farto combinado de sashimi (peixe cru), nigiri (um pequeno bolinho de arroz com uma fatia de peixe ou crustáceo por cima) e hossomaki (arroz com recheio enrolado na alga e cortado em rodelas). A partir daí são servidos os pratos conforme o pedido do cliente. Geralmente comemos nigiri de salmão skin (não é dos melhores pois o couro do salmão vem frio e mole), temaki (uma espécie de corneto de alga e arroz) com recheio de salmão e cream chease e hot philadelfia. Os peixes e crustáceos sempre estão frescos e as porções são sempre servidas com uma bonita decoração. Entre os pratos quentes do rodízio recomendamos o shitaki muchi e a anchova. O rodízio custa R$ 42,90 por pessoa. Esperamos que após as reformas o Ippon mantenha o mesmo padrão
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6.5.07

maia box (mercado municipal)


Já comeu sanduíche de mortadela no Mercado Municipal de São Paulo (foto ao lado)? Pois é, o Maia box afirma que faz um lanche de mortadela igual. Bem que tentou, mas não é a mesma coisa. O sanduíche de mortadela da Maia (R$ 6,50 o de 150g) é muito bom, a mortadela é fatiada finíssima, mas o pão é não se compara. O Maia Box oferece também um chopp Germania bem tirado, e outros petiscos, que não experimentamos, mas aparentavam ser apetitosos. Se quiser tomar um café, melhor pedir o das cafeterias do térreo. As mesas de madeira dão um ar mais acolhedor que as de plástico dos outros box, e eram as mais concorridas da manhã de sábado. Os garçons são esforçados, mas um pouco atrapalhados. Falta muito para que o Maia box possa se comparar às lanchonetes do Mercado Municipal de São Paulo, mas para quem está em Curitiba é uma boa opção.

saanga grill

Há algum tempo não comíamos no saanga. Este fim-de-semana, aproveitando a visita de meu irmão, voltamos ao saanga com meus pais e sobrinhos. O local (av. Iguaçu, 2423) é amplo e tem um ambiente bacana, confortável. O estacionamento é pequeno para os almoços de sábado e domingo. Nos fundos o jardim é utilizado para o entretenimento das ciranças, com animadores contratados, o que pode ser considerado um excelente diferencial para quem tem filhos pequenos. O saanga é uma churrascaria a la carte, o que a diferencia totalmente dos rodízios tradicionais. Em 2006 perdeu o posto de melhor restaurante de carnes da veja Curitiba para o Grimpa. Na verdade, acho que nenhum dos dois merceia o prêmio. A carne do saanga parece muito boa, as peças são espessas e suculentas, mas quando você começa a comê-las sente que falta alguma coisa. Sinceramente, não sei o que tem de errado com a carne do saanga, mas todos com que converso ficam com esta mesma sensação. A carne não é ruim não, talvez só não corresponda à expectativa. O atendimento não desaponta, mas também não é um primor. No cardápio há uma grande variedade de cervejas nacionais e importadas, mas poucas opções de drinks. Como entrada pedimos o palmito assado, que estava muito melhor que da vez anterior, e 2 porções de linguiça que também estavam boas. Pedimos porções de mignon, steak saanga (entrecote) e bife de chouriço. Cada porção tem em média 400g e custa próximo de R$ 40,00, o que é suficiente para 2 pessoas, desde que com algum acompanhamento (são vendidos separadamente). O saanga grill é uma boa opção para quem quer fugir dos tradicionais rodízios de carne.

25.4.07

Trovatta Risoteria

Um dia desses fomos ao Muller fazer umas compras. Há algum tempo vínhamos ensaiando experimentar o restaurante, mas sem botar muita fé, já que não tínhamos qualquer referencia do mesmo, e no local nunca houve nada que desse certo. Contrariando nossas expectativas o restaurante foi uma grata surpresa, e hoje somos fregueses assíduos. Alguns sites especializados dizem que os risotos são o “carro-chefe” do restaurante. Que nada, o bom mesmo é caro-mas-divino buffet de acepipes (http://pt.wiktionary.org/wiki/acepipe), com os melhores petiscos de frutos-do-mar de Curitiba. Destaque especial para o salmão defumado com endro, que imediatamente nos fez recordar do Mercado Municipal de Helsinke, e para a salada de polvo, lula e camarão, marinados num tempero sutil, mas marcante. Legumes grelhados, frutos do mar, presunto parma, carpaccio de salmão defumado e surubim, pratos com tomate seco e palmito, além dos queijos importados como o parmesão especial Grana Padano completam o buffet. Até agora só experimentamos os pratos com massas, todos muito bons, e podem ser divididos por duas pessoas, se ambas optarem pelo buffet. Tem uma carta de vinhos modesta mas o chopp é bem tirado e gelado. O preço é justo: 2 porções de acepipes, 1 prato de fetuccini de funghi com camarão, 1 marguerita, 2 chopps e 1 água custaram R$ 96,00. O restaurante é muito freqüentado por casais com crianças, o que destoa de sua decoração sóbria e contemporânea. Geralmente lota aos sábados a partir das 13h. O atendimento é um diferencial positivo. O Trovatta do Parkshopping Barigui é tão bom quanto o do Muller, o do Shopping Crystal, ainda não conhecemos. Chega de praça de alimentação, quando for ao shopping vá ao Trovatta.

9.11.06

Avenida Paulista

Convidei dois grandes amigos dos tempos de faculdade para uma pizza no Avenida Paulista (Emiliano Perneta, 680, Centro). Não tem estacionamento próprio, mas há pelo menos dois muito próximos. Ambiente aconchegante, completado com agradável música de piano. Disseram-me que o dono, que mora em São Paulo, acompanha o movimento do restaurante pela internet. Percebo realmente que há diversas câmeras instaladas em todos os cantos do local. Já me sinto participante de um reality show. Não sei se é lenda ou verdade, o certo é que os garçons parecem acreditar que estão sendo vigiados já que o atendimento não faz jus à Escola Curitibana. O que mais me agradou, nas duas vezes em que estive no restaurante, foi o pão com lingüiça. Não deixe de pedi-lo. A pizza também é muito boa, à moda européia, com boas porções de ingredientes frescos e de qualidade, mas não chega a ser excepcional. Duas pizzas grandes (de R$ 32,00 a 40,00 cada), uma porção de pão com lingüiça e duas garrafas de vinho oveja negra ficaram por R$ 200,00. Não pedimos sobremesa, mas pareceram-me apetitosas. Antes de sairmos perguntei aos meus amigos: qual a melhor pizza de Curitiba? Um elegeu a da mercearia anos 30, o outro ficou com a pizza do Baviera. Eu ainda indico a do Gepetto (do tipo Europeu) ou a do Stravassus (do tipo tradicional), mas todos gostamos da pizza do AvenidaPaulista.

31.10.06

Sailor’s Pub

Saímos do Chez David (vide post abaixo) e fomos direto para o Sailor’s Pub (Rua Paula Gomes, uma quadra depois do torto). Depois dos inúmeros elogios do nosso amigo Mauro, postados no orkut, esperávamos um perfeito pub irlandês. Quanta decepção. Senhores donos de bar: não basta pendurar um dart board na parede e um sino perto do caixa para chamar um boteco de “pub”; e de que adianta ter 8 marcas de chopp no cardápio se você só tem 2 para servir? Se você se arriscar a entrar, pelo menos peça uma dose de licor de cerveja, talvez a única coisa que valha a pena em todo o bar. Coitados dos marinheiros.

Chez David Bistrot

Há tempo pensávamos em conhecer o charmoso restaurante que fica na Rua Pe. Germano Mayer, 1905. Se soubéssemos como é bom, não teríamos demorado tanto. Recomendo ir de táxi já que se o restaurante estiver cheio será muito difícil estacionar, e o Hugo Langue já não é mais aquele bairro pacato de antigamente. A “casa” do David é muito acolhedora, na exata medida entre o simples e o sofisticado. Uma pequena recepção, com banquetas junto ao balcão, nos pareceu convidativa para alguns drinks, mas desta vez fomos direto à mesa. Chamou-nos a atenção o horário de funcionamento das 11h45 até o “último cliente”. Nem parecia que estávamos em Curitiba. Um cordial garçon se apresentou oferecendo o cardápio. Em seguida um sommelier, entregando uma carta da expand, se prontificou a nos ajudar na escolha dos vinhos. Preços justos. E Curitiba ficando cada vez mais distante. Até então tudo perfeito, e já nos perguntávamos: o que vai dar errado? Será que é a comida? Pedimos uma salada de folhas verdes com gordura de pato (isso mesmo, salada com lascas de gordura de pato que pareciam ter sido cortadas de uma gorda picanha), um prato de salmão (o único prato com salmão no cardápio) e as moules frites sugeridas na matéria do Bom Gourmet (Caderno G da Gazeta do Povo). Soltamos expressões de prazer em meio a sorrisos de satisfação enquanto comemos. A salada de magret (peito de pato) é a dica perfeita para aqueles dispostos a correr certos riscos gastronômicos. Se não for o seu caso peça algo mais tradicional. O salmão, por outro lado, embora singularmente preparado, deve agradar a todos. As moules (mariscos) com batata frita e molho roquefort remetem à culinária belga, e ainda que não seja um prato excepcional, é imperdível. Depois de algum atrapalho, o próprio David nos serviu seu petit gateau, fechando com chave de ouro nossa janta, que com espumante Salton Ouro ficou em R$ 133,00. Com certeza voltaremos para experimentar os pratos de frutos do mar, que só são servidos na varanda. O chez David mostrou que é possível abrir um restaurante em Curitiba, que não seja uma cópia dos que já existem.

18.10.06

Madalosso (novo)

Templo da gordura trans, alguns dizem que é o maior restaurante do mundo. No caso do madalosso não há meio termo, ou você o ama ou o odeia. Nós amamos. Serve um rodízio de comida italiana que é imitado por todos os restaurantes típicos de Santa Felicidade. Suas polentas fritas, asinhas alho e óleo e frangos a passarinho entopem as artérias de gerações em nossa família. As massas não são lá grande coisa (com o que não concorda meu amigo Juba, que come uns 40 canelones por almoço), mas no geral a comida é muito boa. Para um excelente atendimento prefira o salão do meio, e procure pelo Miguel. Se você não conhece o Madalosso, não conhece Curitiba.

Pantagruel

É uma casa na rua do portão de entrada do colégio Santa Maria (r. Joaquim de Mattos Barreto, 300). Não tem estacionamento. Para nós é sinônimo de boa feijoada. Nos dias de sol preferimos comer no quintal que fica nos fundos da casa. Se essa for a sua intenção chegue cedo, pois são poucas as mesas ao ar livre, e tenha paciência com os garçons. Se não gosta de crianças fique dentro da casa. Até hoje só comemos a feijoada, servida em cumbucas para duas pessoas, com os acompanhamentos de praxe (com várias cervejas e capiras a conta ficou em aproximadamente R$ 50,00). Outras sugestões da casa são o filé de peixe grelhado ao molho de camarão, o vatapá, a moqueca de peixe e a galinha à moda caipira com risoto. Segundo o site curitibainterativa o restaurante só abre de Sexta a Domingo, e só no almoço. Por enquanto, só posso recomendar a feijoada.